No post anterior falamos sobre como as Invasões Bárbaras dividiram Roma tornando-a dois períodos simultâneos agindo no Ocidente e no Oriente.
No Ocidente este período recebeu o nome de Idade Média e no Oriente, Império Bizantino.
O Império Bizantino conservou muitos dos traços do Império Romano, inclusive no vestuário, mas as peças e a joalheria passaram a ser mais ostensivas, criando adornos com pedrarias que eram realmente "joias" deste período.
Como durante o Império Bizantino o foco estava quase que completamente voltado para os acessórios, no nosso trabalho em sala de aula deveríamos desenvolver uma legítima coroa bizantina.
As coroas bizantinas são únicas nas suas formas. Elas não possuem pontas ou elevações e eram cravejadas de pedras preciosas em um trabalho minuscioso e de extremo bom gosto, embora beirassem ao exagero.
Nossa coroa, embora tenha sido elaborada tendo como referência a coroa do Imperador Justiniano, foi nominada como a Coroa de Teodora (esposa de Justiniano), pois buscamos mostrar através do material e da preocupação com a disposição das pedras, uma feminilidade à peça. Além da coroa, também desenvolvemos um anel de aspecto medieval e brincos dignos de um red carpet.
Os materiais que utilizamos para fazer este trabalho foram um arco de madeira (usado para bordados) e pedrarias basicamente folhadas a ouro e em tons de verde. No anel a peça era única e lembrava madeira. Os brincos foram feitos a partir de um brinco de pérolas fundido à uma peça belíssima em prata com aplicação de strass.
Ao final do trabalho, nossa Teodora portava uma joalheria fiel ao período e de aspecto Real.
Apresentação do trabalho
Modelo: Jéssica Schmidt
Fotografia: Jéssica Schmidt, Pâmela Schmitz e Amanda Spier
Figurino: Brígida Cunha
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| Imperador Justiniano |
No próximo post, o conceito do vestuário no Renascimento.
Acompanhe também nosso Tumblr e veja todas as referências que usamos no desenvolvimento deste trabalho.
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