terça-feira, 9 de outubro de 2012

Império Bizantino

Ao falarmos sobre a queda do Império Romano neste post descobrimos que ele originou outros dois períodos: a Idade Média no Ocidente e o Império Bizantino no Oriente.
Nos últimos posts vinhamos falando da Idade Média e agora finalmente chegamos ao ponto onde introduziremos o Império Bizantino.
Como dissemos no post sobre as Invasões Bárbaras, o Império Bizantino aceitou bem a inserção de uma nova cultura e por este motivo ele se assemelha muito ao Império Romano pois ao invés de combater a influência dos bárbaros, as culturas se aglutinaram formando um reino que reuinia diversas características.
Entre as características que foram conservadas do Império Romano se encontra a política, a imagem do Imperador e o modo de vestir e viver regado à luxo e pompa.
O vestuário é uma mistura do vestuário clássico (que se via na Grécia e em Roma) com o vestuário medieval. As túnicas continuam a ser utilizadas, em diversos comprimentos e ao usá-la mais curta, se utilizava de um meião, peça que surgiu na Idade Média.
As túnicas possuiam recortes na alturas das pernas pois isto conferia mais conforto. Outra hipótese sobre a forma recortada da barra da túnica seria a de que ela era quase uma fralda e os recortes seriam a parte onde o tecido drapeava (nas imagens não é possível ter certeza sobre nenhuma das hipóteses).
O vestuário bizantino também se utilizava da clâmide (peça de origem grega da qual falamos neste post) e de muitos adornos e bordados.
Os adornos e os bordados eram parte exencial do vestuário durante o Império Bizantino e roupas lisas somente eram vistas em pessoas de classes sociais baixas. Em indivíduos com posses, roupas lisas eram quase como que uma abominação, já que os bordados e a joalheria denotavam prestígio.
As roupas eram comumente pesadas devido às pedras preciosas que eram aplicadas no tecido.
O vestuário masculino e feminino não sofria diferenciação de sexo. O tecido mais utilizado era a lã com algum trabalho manual (bordada ou com aplicação de pedrarias) e as cores mais comuns eram o dourado, o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde e para a realeza, o púrpura.
O dourado deve-se também ao interior das igrejas e não só ao ouro


No próximo post, o Império Bizantino sob o ponto de vista do estudante de moda.

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