A Idade Moderna começa a partir da queda de Constantinopla (cidade importante durante o Reino Bizantino), o processo de afastamento do homem em relação à Igreja (que vinha acontecendo desde o Período Gótico) e a valorização da ciência.
Este período compreende três séculos (XV - XVIII), teve seu início no ano de 1453 e seu término no ano de 1789 e abrangeu três subperíodos: Renascimento, Barroco e Rococó.
O primeiro dos três subperíodos do qual falaremos é o Renascimento.
O Renascimento marca a volta do homem aos padrões clássicos vividos nos períodos da Grécia e Roma Antigas e adoção de um pensamento muito mais científico do que religioso e isso é expressamente vivido nas artes e no vestuário. Durante este primeiro subperíodo, o homem deixa de acreditar no Teocentrismo e passa a adotar o Antropocentrismo, onde o homem é o centro de todas as coisas. Nas artes, a forma humana volta a ser retratada com formas definidas e muitas vezes nua.
As artes passam a ser valorizadas de forma nunca antes vista. Novas técnicas como o Sfumato de Da Vinci e os afrescos (técnica onde o artista pinta sobre o gesso ainda úmido), surgem como um forte aspecto para os valores modernos. O conhecimento científico da figura humana também passa a ser retratado. Acredita-se que alguns artistas tenham participado de autópsias ou de estudos profundos da forma do homem para retratá-lo com fidelidade. Os principais artistas deste período são Michelangelo, Donatello, Leonardo Da Vinci, Rafael Sanzio, Botticelli e Albrecht Dürer e as principais obras deste período são os trabalhos de Da Vinci na Capela Sistina e no quadro Mona Lisa.
Capela Sistina |
Mona Lisa |
Os temas mais comuns na arte renascentista são as cenas bíblicas, as cenas mitológicas clássicas e retratos do cotidiano, este último, dentro do contexto renascentista urbano.
No vestuário, volta-se a valorizar o corpo através da roupa e existe uma maior liberdade quanto à escolha do traje. Isto porque, embora se volte aos padrões clássicos, passam a existir muitas opções de peças das quais o indivíduo pode dispor.
No traje feminino, pode ser observado a utilização de peças tão finas que chegavam a ser transparentes e de corpetes macios que valorizavam a cintura e moldavam as formas.
Neste período o homem volta a se preocupar com a aparência através da utilização de roupas, acessórios e de penteados. É durante o Renascimento que surge pela primeira vez o termo moda e isto ocorre pela necessidade que o indivíduo tem de se destacar dos outros entre multidões. A utilização das peças neste período é livre e não-obrigatória, de forma que cada pessoa poderia compor um traje único. Antes do Renascimento, o termo que melhor descreveria um traje seria indumentária (que significa a padronização da forma de se vestir). Portanto, é a partir do Renascimento Urbano (onde o homem passa a coexistir com outros indivíduos em larga escala) que surge a ideia de se destacar e expressar-se através da roupa.
No traje masculino, existe uma preocupação em "aumentar as formas". Assim como nas saias godê femininas, as peças masculinas se tornaram mais amplas e aumentaram horizontalmente de forma que o tamanho da roupa era basicamente proporcional ao status e à vaidade do indivíduo. Os homens deste período também passaram a adotar o Gibão (peça masculina que lembra o corpete) em seus trajes.
No vestuário renascentista de forma geral, podemos notar a utilização de pontos comuns aos trajes:
No vestuário, volta-se a valorizar o corpo através da roupa e existe uma maior liberdade quanto à escolha do traje. Isto porque, embora se volte aos padrões clássicos, passam a existir muitas opções de peças das quais o indivíduo pode dispor.
No traje feminino, pode ser observado a utilização de peças tão finas que chegavam a ser transparentes e de corpetes macios que valorizavam a cintura e moldavam as formas.
Neste período o homem volta a se preocupar com a aparência através da utilização de roupas, acessórios e de penteados. É durante o Renascimento que surge pela primeira vez o termo moda e isto ocorre pela necessidade que o indivíduo tem de se destacar dos outros entre multidões. A utilização das peças neste período é livre e não-obrigatória, de forma que cada pessoa poderia compor um traje único. Antes do Renascimento, o termo que melhor descreveria um traje seria indumentária (que significa a padronização da forma de se vestir). Portanto, é a partir do Renascimento Urbano (onde o homem passa a coexistir com outros indivíduos em larga escala) que surge a ideia de se destacar e expressar-se através da roupa.
No traje masculino, existe uma preocupação em "aumentar as formas". Assim como nas saias godê femininas, as peças masculinas se tornaram mais amplas e aumentaram horizontalmente de forma que o tamanho da roupa era basicamente proporcional ao status e à vaidade do indivíduo. Os homens deste período também passaram a adotar o Gibão (peça masculina que lembra o corpete) em seus trajes.
No vestuário renascentista de forma geral, podemos notar a utilização de pontos comuns aos trajes:
- Peças Independentes (como o corpete ou gibão, meiões, saias e blusas, etc).
- Camisa Branca (não-obrigatória, a utilização da camisa na cor branca denotava limpeza).
- Mangas sobrepostas e destacáveis (tornou-se comum neste período a utilização de mangas que eram amarradas aos braços e, portanto, eram independentes do restante do traje).
- Poucos acessórios (tornou-se comum que se usasse poucos acessórios ou acessórios de aspecto leve).
- Cintos (serviam ao propósito de serem práticos e não para manter peças no lugar. Homens usavam para carregar armas e ferramentas, por exemplo).
- Calçados com plataformas (peça exclusiva do traje feminino, os calçados tinham enormes plataformas que serviam ao propósito de não permitir que os longos vestidos se arrastassem pelos chão sujos. Homens utilizavam sapatos mais rasteiros).
Traje feminino renascentista |
Traje masculino renascentista |
No próximo post, o Renascimento sob o ponto de vista do estudante de moda.
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