Como vimos no post sobre o Egito, a Idade Antiga é um período entre 3500 a.C e 476 d.C. e foi dividida em quatro períodos: Mesopotâmia, Egito Antigo, Grécia Antiga e Roma Antiga.
Dos três períodos, o da Mesopotâmia é o menos influente, embora tenha sido neste período que a escrita tenha surgido. Isto porque, a Mesopotâmia se desenvolveu ao mesmo tempo que o Egito, e a escrita e a cultura egípcias acabaram "ofuscando" o povo que vivia no Golfo Pérsico.
Por terem estado tão próximos na linha da evolução, os dois povos dividem muitas características, como a utilização de governadores (no Egito os faraós, na Mesopotâmia os patesi) e a utilização da veste como demonstração de status. É exatamente por terem se desenvolvido quase que simultaneamente, que é possível notar uma diferença entre o pensamento dos dois povos. A principal delas, é a manutenção de pelos. No Egito, disseminou-se uma cultura que pregava a depilação, na Mesopotâmia, houve o cuidado e a preocupação em se manter cabelos e barbas muito bem aparados e penteados, como símbolo de vaidade. A roupa também não seguiu os mesmos rumos. Enquanto no Egito chantis e kalasiris eram transparentes, na Mesopotâmia os kaunakés (uma espécie de saia com comprimento longo feita de algodão) eram mais rústicos.
Na Mesopotâmia a primeira peça de roupa era uma espécie de saia, que mais tarde evoluiu para uma túnica, muito semelhante à egípcia. No começo, as saias possuiam franjas na barra, que com a evoluçao do vestuário, despareceu. Assim como no Egito, a roupa era símbolo de status, mas com uma diferença: na Mesopotâmia, isto era medido pelo comprimento da roupa. Quanto mais longa a peça, maior a posição social do indivíduo. Durante este período, não havia preocupação quanto à diferenciação de sexo pelo traje.
No próximo post, o conceito do vestuário na Grécia Antiga.
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